Podem ver a participação do ano passado aqui!
A ilustração e história que lhe serve de mote, e que vos apresento agora, faz parte de um conjunto de 80 que recheiam este livro cheio de cor e boa-vontade.
Não podemos deixar de ser sensíveis a vários aspectos desta iniciativa, sobretudo porque é uma forma singular de angariar valores que serão importantes no trabalho desta associação. E desta forma consolidam esta união de forças num livro, um objecto indiscutivelmente especial, onde tantas mãos se unem para um fim solidário. Muitos pequenos gestos para um coração maior.
Bem-haja a Ajudaris também pela criatividade desta acção que tem sido um sucesso, e a capacidade de promover tantos esforços.
O convite é feito a inúmeros ilustradores que tal como eu, estou certa, se sentem especialmente gratos por contribuir para esta causa.
O livro foi lançado no passado dia 18 no Porto e apadrinhado por Nuno Markl e Ana Galvão. O objectivo é vender todos os livros para que com a receita esta associação possa alargar a sua acção, naquilo que tem sido a sua missão - ajudar quem mais precisa.
Podem conhecer mais sobre esta associação também no facebook seguindo este link.
Aproveitem subscrevam, e sigam as suas iniciativas. aqui também
Ao adquirir este livro estão a ajudar quem ajuda, e podem transformá-lo num presente cheio de significado, quem sabe também enriquecendo a prateleira mais calorosa da vossa biblioteca!
O textos saíram das mãos, da inspiração e do coração de milhares crianças de 41 escolas do país e as ilustrações saídas da mesma mola impulsionadora, são o resultado da contribuição de perto de 80 artistas que se unem neste colectivo.
O valor é de apenas 5 euros e neste momento pode ser adquirido través de:
comunicacao@ajudaris.org e tel. 222 013 159 / 936 847 206
Aconselho, sugiro, recomendo vivamente. Como já disse antes, o retorno é muito maior do que o gesto que lhe dá origem. Vamos ajudar quem ajuda!
Era de manhã cedo e estava um dia quente.
Carlota, acabara de chegar à Quinta Nova Aurora para visitar e passar um dia divertido com os seus avós, pois era um dia especial, era dia dos avós.
Mal saiu do carro, Carlota começou a correr em direcção ao celeiro e a chamar:
- Avô Zé, avô Zé Bom dia!
- Bom dia Carlota! Disse o avô, dirigindo-se à neta e abraçando-a.
- Bom dia Carlota! Disse o avô, dirigindo-se à neta e abraçando-a.
- Que estás a fazer? Perguntou Carlota.
- Estou a tirar leite à vaca Zulmira para mais tarde lancharmos.
- E a avó?
- Está em casa a fazer biscoitos.
Carlota saiu novamente a correr e quando chegou a casa dos avós reparou no fumo que saia da chaminé, era o fumo do fogão a lenha que cozia os saborosos biscoitos de mel e canela que só a avó Manuela sabia fazer.
- Bom dia Avó! Disse Carlota aproximando-se e dando-lhe um beijo ternurento.
- Bom dia minha querida neta.
- Avó, lá fora já se sente o cheiro dos biscoitos quentinhos…que vontade de comer um, posso? Perguntou Carlota
- Oh minha querida ainda estão quentes, vamos ajudar o avô Zé na horta e depois vimos lanchar pode ser?
- Claro avó, ate porque eu ainda quero dar um passeio no meu cavalo, o Fantasia, respondeu Carlota enchendo o olhar de alegria.
Carlota vivia na cidade por isso adorava ir visitar os avós à quinta pois lá podia fazer coisas que não fazia no sitio onde vivia. O campo para Carlota era muito mais divertido, pois podia dar de comer às galinhas e apanhar os ovos, colher frutos e legumes, dar de comer aos coelhos, ovelhas, cabras, correr atrás dos patos e dos pintainhos e sobretudo podia galopar no seu lindo cavalo branco e além de tudo isso ainda podia usufruir da companhia dos seus adoráveis avós.
Depois de ter ajudado os avós e de ter passado uma óptima tarde com os animais, Carlota merecia um belo lanche. Sendo assim e enquanto a avó espremia umas belas laranjas para fazer o sumo para o lanche, o avô colocava os biscoitos e o leite na mesa do alpendre, pois assim conseguiam lanchar e desfrutar, ao mesmo tempo, da bela vista que era a quinta no Verão.
- Avós estou adorar este dia convosco, disse Carlota saltando para os braços dos avós.
- Espero que este dia se repita por vários anos, disse a avó Manuela com uma lágrima de felicidade no canto do olho.
...a imagem que serviu para o lançamento do livro no passado dia 18