terça-feira, 15 de junho de 2010
Negra
Vós chamais-me de moreninha
Mas morena não sou,
Sou tão negra como a noite
E a estrada por onde vou.
Tenho olhos de azeitona,
Minha pele é de pantera,
Meu corpo tem traçado
Ágil e negro de fera.
Negra África me corre
Dentro das veias, num rio.
Só o meu sorriso é branco
Como as velas de um navio.
Não me chamem moreninha
Porque eu morena não sou,
Sou negra como o orgulho
Em ser aquilo que sou.
Luísa Ducla Soares, A Cavalo no Tempo
....já fiz este retrato mais que uma vez, e gosto mesmo deste texto, e que lindos são todos os olhos negros de azeitona!
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¡Linda!
ResponderEliminarEstou encantada com o seu trabalho, Célia! Quando virá ao Rio? Assim poderei te dar um abraço forte. Que sensibilidade nos traços. Parabéns!!!
ResponderEliminarEste poema é de uma grande autora portuguesa Luisa Ducla Soares.
EliminarRacisto😂
EliminarAméi esse poems
ResponderEliminarEsse poema é lindo amei
ResponderEliminarAmooo este poema esta a mim inspiração
ResponderEliminarSomos todas negras
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